Quem deve lucrar com a Internet das Coisas?

A Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) vai gerar oportunidades de negócios tanto para empresas de tecnologia da informação (TI), como para startups, de acordo com pesquisa da CompTIA, associação da indústria de TI.
Segundo a pesquisa intitulada Sizing up the Internet of Things, realizada em julho de 2014 com participação de 297 empresas de TI dos EUA que fazem parte do Fortune 500, executivos estão em dúvida se IoT é uma realidade ou uma campanha publicitária. O levantamento mostra que a tendência é uma complexa mistura de hardware, software, regras e serviços em um ecossistema que criará oportunidades de negócios.
Independentemente das dúvidas, na cadeia de valor, quem, de fato, vai lucrar com essa onda? Os executivos de TI pesquisados pela CompTIA identificaram as seguintes empresas como as mais prováveis:
• Empresas de dispositivos – 45%
• Empresas de análises e Big Data – 43%
• Empresas com conhecimento em integrar serviços utilizando APIs – 35%
• Provedores de soluções de TI – 30%
• Operadoras de telecomunicações e empresas de cabo – 26%
• Empresas de software e equipamentos de rede – 25%
• Empresas de sensores e chips – 23%
• Fornecedores de plataforma e ecossistema – 15%
Enquanto a indústria de TI encontra-se no centro do desenvolvimento, suporte e manutenção da Internet das Coisas, receita e valor são esperados para fluir por todos os setores da economia. A Internet das Coisas apresenta às empresas uma perspectiva de lançamentos de atividades inteiramente novas, podendo explorar áreas totalmente inovadoras.
Entre os executivos entrevistados, algumas áreas foram pontuadas como as que devem gerar maior impacto e entregar valor no longo prazo. Entre elas estão oportunidades de receita e de negócios com sistemas conectados (por exemplo: cidades inteligentes e veículos conectados) e controle e monitoramento de peças de equipamentos.