Saber o que existe no mercado já não é suficiente. Em tempos de tecnologias disruptivas e empresas cada vez mais digitais, um mergulho profundo pode trazer benefícios consideráveis para a sua organização. Mas como ver tudo o que é relevante nesses tempos tão urgentes? O site norte-americano TechRepublic listou nove dicas para ajudá-lo nessa tarefa.
1. Observe o mundo de consumo
A maioria das inovações recentes vem pelas mãos de consumidores finais. A premissa é mais verdadeira se observarmos as movimentações no campo da mobilidade (smartphones, wearables, dispositivos de IoT, serviços em nuvem, games com RA e RV). Tem ficado cada vez mais difícil ignorar “corporativamente” as tecnológicas nascidas originalmente para o mercado B2C.
2. Encontre um tecnófilo
Enquanto alguns gostam de serem chamados de “nerds” ou “geeks”, toda organização ou ciclo social tem um ou dois “tecnófilos”, aquele cara que está sempre por dentro das novidades tecnológicas. TI, aliás, é um habitat natural desse perfil; contudo, engenharia e departamentos de marketing abriga pessoas ligadas nas tendências e que, certamente, poderão agregar.
3. Recorra a um especialista
Não tem certeza dos rápidos impactos que as mudanças trazem para a sua companhia? Chame um especialista em temas que lhe afligem para que ele possa dar um panorama do que está acontecendo e sugerir ações para sua organização. Tenha em mente que esse conselho pode considerar a assinatura de um cheque, afinal, não espere bons conselhos (apenas) de graça.
4. Suje as mãos
Se você realmente quer experimentar conceitos novos, há poucas coisas melhores do que colocar as mãos na massa e construir alguma coisa com essas tecnologias. Escolha aquelas de acordo com sua urgência por conhecimento, interesse pessoal e que tenham impacto mais significativo para os negócios da sua organização e comece a fazer testes e provas de conceito.
5. Jogue o jogo
Seus filhos ganharam um novo videogame, que tal gastar uma tarde jogando com eles? Talvez, em algumas horas você aprenda um pouco mais sobre sistemas de conectividade do dispositivo, os mecanismos de distribuição de conteúdo, as opções de redes sociais… Games frequentemente empurram as plataformas computacionais ao limite. Além disso, consoles modernos viraram centrais complexas de mídia e comunicação.
6. Passeie por grandes lojas
No Brasil, essa dica fica um pouco difícil de ser executada no âmbito de lojas físicas. Mas, na essência, a ideia é ir até uma dessas grandes lojas de eletrônicos e ver a dinâmica do que ocorre por lá, testando e questionando os atendentes quanto aos produtos nas gôndolas. Isso permite compreender como os fabricantes de tecnologia estão fazendo para gerar interesse para seus produtos.
7. Tenha um orçamento pessoal de P&D
Ok. Nem sempre é possível comprar aquele novo e descolado dispositivo. Agora, é interessante reservar uma verba para adquirir, ocasionalmente, eletrônicos de consumo interessantes e modernos. Tecnologias vestíveis (wearables) são um tópico quente no momento. Então, por que não desembolsar uma fração – pequena – do salário em dispositivos que possa lhe dar noções de aplicação da tecnologia?
8. Leia, ocasionalmente, livros “cabeludos”
Vale a pena prestar atenção nas previsões que futuristas fazem com relação aos limites das tecnologias. Afinal, projeções quanto a computação orgânica ou quântica, Inteligência Artificial, etc, apesar de parecerem apenas ficção científica, têm o componente de Ciência em seu núcleo – seja para algo concreto ou apenas uma divagação.
9. Busque referências além da sua empresa/indústria
Alguns gurus da inovação chamam isso de “polinização cruzada”. É interessante o que o estágio de uma indústria pode ensinar a outra – seja pelo grau de adoção da tecnologia, alinhamento de processos ou outro mecanismo. Exemplo? O grupo de médicos e enfermeiros de um hospital norte-americano reduziu drasticamente o tempo cirurgia observando as rotinas de troca de pneus/abastecimento de um carro de Fórmula 1. Assim, tente identificar verticais ou processos que podem trazer algum benefício quando aplicado ao seu negócio.
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