8 dicas para identificar conteúdos falsos feito por IA na internet

Inteligência artificial gera desafios para o enfrentamento da desinformação online, mas alguns detalhes permitem identificá-la

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10:00 am - 15 de fevereiro de 2025
Imagem: Shutterstock

A inteligência artificial (IA) é, ao mesmo tempo, uma ferramenta poderosa para a produtividade de pessoas e empresas e, do outro lado da moeda, para criação e disseminação de conteúdos falsos ou manipulados, incluindo vídeos, áudios e imagens. Os deepfakes – que inserem uma pessoa em contextos em que ela nunca esteve de maneira convincente — são um exemplo de desafios impostos para o combate à desinformação online.

Alan Camillo, presidente e fundador da BlueShift, diz que a IA alcançou um nível de sofisticação que a torna capaz de criar materiais muito convincentes. “Por isso, mais do que nunca, é essencial que as pessoas aprendam a validar informações com fontes confiáveis e adotem uma postura mais criteriosa em relação ao conteúdo que consomem”, pondera ele.

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Ele cita softwares e ferramentas que ajudam a identificar imagens e vídeos gerados por IA, o que “não impede sua disseminação”. E diz que é preciso investimento em educação e no pensamento crítico, pois ambos são “as melhores soluções para enfrentar esse desafio”.

O executivo enumera a seguir algumas dicas para identificar falsificações geradas por IA.

  1. Expressões faciais e movimento: movimentos rígidos ou bruscos, assim como expressões faciais que não acompanham a naturalidade da fala, podem indicar manipulação.
  2. Sincronia labial: Lábios que não se movimentam de forma sincronizada com o áudio são um dos sinais mais comuns de edições em vídeos.
  3. Textura da pele: Brilhos incomuns, borrões ou ausência de marcas naturais, como rugas e poros, podem evidenciar alterações feitas por IA.
  4. Sinais auditivos: Flutuações na voz, mudanças bruscas de tom ou cortes no áudio também podem ser indícios de manipulação sonora.

O executivo também fala sobre como proceder diante de possíveis deepfakes:

  1. Verifique a fonte: Certifique-se de que a conta que publicou o conteúdo é confiável e procure validação em veículos de comunicação oficiais.
  2. Utilize ferramentas de fact-checking: Plataformas especializadas podem confirmar ou refutar a autenticidade do conteúdo.
  3. Evite o impulsionamento involuntário: Não compartilhe, curta ou comente conteúdos suspeitos para não amplificar seu alcance.
  4. Denuncie e promova informações corretas: Utilize as ferramentas das redes sociais para reportar conteúdos falsos e divulgue informações de fontes seguras.

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Redação

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