Muito se fala da indústria 4.0, mas no Brasil ainda temos que caminhar por mais cinco a 10 anos para viver esta experiência. Ainda nos falta o básico, a internet 5G, por exemplo, e, sem ela, não é possível viver a automação plena das máquinas e conectá-las com controles centrais. No caminho já em curso, a automação das linhas e máquinas refletem o primeiro passo frente à indústria 4.0. A boa notícia é que temos agora tempo para formar profissionais para atender a essa demanda futura.
1) É capacitado em tecnologia;
2) Mindset digital;
3) Integra elementos digitais às atividades no cotidiano;
4) É fluente em idiomas – no mínimo em inglês, língua que conecta boa parte do mundo digital;
5) Tem gosto por aprender. Não se incomoda em lidar com coisas que não sabe, pois são estímulos para um novo salto de aprendizado;
6) É flexível e menos convencional na hora de pensar em solução de desafios;
7) Não liga para hierarquias. Segue quem sabe mais e, se ele mesmo souber mais, se assume como líder de um processo. Autonomia é sua motivação.
8) Trabalha colaborativamente – já que pula de times em times para dar sua contribuição.
Lembremos que o Brasil está em um rumo de envelhecimento da população e, logo, da mão de obra que trabalhará na indústria 4.0. Isso vai requerer que comecemos a formar as pessoas agora, para que quando estivermos lá – ou ali, já que cinco anos passam rapidamente – possamos ter a mão de obra no perfil da indústria 4.0. São necessárias 10 mil horas para que alguém se torne especialista em uma habilidade.
Quero dizer que precisamos de dois mil horas por ano de preparação para ter os melhores profissionais. Isso equivale a dizer que precisamos estar em sistemas de aprendizado integrados, na vida pessoal, no trabalho, nas instituições de ensino etc. Pois, se quisermos chegar lá prontos de verdade não há outro caminho. Educar, educar, se educar.
*Celso Braga é sócio-diretor do Grupo Bridge e mentor do CEO EM CEM. Psicólogo e Mestre em Educação, pós-graduado em Psicodrama Sócio Educacional pela ABPS, Professor supervisor pela FEBRAP.
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