A maioria dos executivos (69%) de TI no Brasil acreditam que suas empresas estão vulneráveis a ameaças internas. Funcionários, usuários com privilégios e toda a cadeia empresarial, como funcionários terceirizados e prestadores de serviços, são possíveis vetores para uma ameaça interna tradicional. No México e nos Estados Unidos, o número chega a 87%.
Isso é o que aponta uma pesquisa realizada pela Vormetric, empresa especializada em segurança de dados para ambientes físicos, de nuvem virtual, pública, privada, híbrida e de big data. O levantamento foi realizado on-line pela Harris Poll entre os meses de março e abril para a Vormetric, e reúne as respostas de 102 executivos de TI do Brasil. Os resultados do estudo também foram comparados com os obtidos pela Harris Poll durante os meses de setembro a novembro de 2014, com 818 decisores de TI, em vários países.
De acordo com a empresa, à medida que a adoção de tecnologias, como computação em nuvem e big data, se tornam mais comuns, é preciso olhar para o risco que elas podem trazer para as empresas, que passam a ter novos papéis administrativos e, com isso, um possível comprometimento da infraestrutura.
Dentre as empresas entrevistadas, 26% delas identificaram a existência de ao menos uma violação de dados ou a falha em uma auditoria de conformidade nos últimos 12 meses – taxas inferiores às do México (48%) e dos Estados Unidos (44%).
Stephen Driggers, vice-presidente de vendas globais da Vormetric, conforme a taxa de violações de dados cresce, as empresas reconhecem a necessidade de fazer mudanças em sua postura de segurança em Tecnologia da Informação.
Nesse ponto, 72% das empresas no Brasil se mostraram preocupadas em investir recursos para proteger seus ativos, contra 55% no México e 62% nos EUA.
Segundo o levantamento, bancos de dados e ambientes de nuvem lideram a lista de lugares com maior risco de perda de dados sensíveis no Brasil, sendo 50% para o primeiro e 39% para o segundo.
Entre os vetores que apresentam maior risco para os entrevistados estão os usuários que possuem mais privilégios no sistema, com 54%, seguido por parceiros com acesso interno (45%).
De acordo com Roman Baudrit, vice-presidente da Vormetric para a América Latina, as empresas que priorizarem a elevação no nível de proteção com soluções de backup e armazenamento, como as do Brasil (67%), do México (49%) e dos Estados Unidos (49%), estarão muito mais preparadas para proteger dados contra possíveis ataques.