7 tendências de conectividade para 2015

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12:22 pm - 07 de janeiro de 2015

O desafio da conectividade é enfrentado tanto por empresas
quanto por consumidores. É comum ouvir CIOs apontando a falta de cobertura e
alcance de sinais como entraves para a evolução de projetos de mobilidade. Além
de todos equipamentos corporativos, os gestores de TI ganharam mais uma
preocupação nos últimos anos com a entrada de dispositivos pessoais trazidos
pelos funcionários para as organizações. Talvez, a tendência BYOD seja apenas
um ensaio para o que está por vir pela frente, como mostram as previsões de
conectividade para 2015 apontadas pela D-Link, empresa especializada em
conectividade, monitoramento, e soluções em nuvem:

1. Internet das
Coisas (IoT)

Este parece ser o ano em que a Internet das Coisas (IoT) realmente
irá tomar forma. Basta olhar para as novidades lançadas durante esta semana na CES
2015
, em Las Vegas, que traz automóveis, eletrodomésticos e vestíveis
conectados e capazes de serem gerenciados por meio de outros dispositivos, como
smartphones. Essas “coisas” conectadas irão revolucionar a forma como
gerenciamos nossa saúde, nossas casas e tarefas diárias. A previsão é que um
terço dos gastos IoT em 2015 será focado em dispositivos inteligentes
embarcados fora da TI
, segundo o IDC. A consultoria indica que a indústria
de telecomunicação tomará a frente das parcerias com as principais empresas de
TI que buscam alavancar o mercado de soluções para o setor.

2. Casa conectada

A casa conectada, onde o morador consegue controlar desde a
segurança à iluminação e temperatura já é realidade. Os lançamentos em
automação residencial estão agitando a CES 2015. São câmeras de monitoramento, kits
para controle de iluminação, soluções para gerenciamento de energia, sensores
para detecção de fumaça e inundação, sensores de janela/porta e sensores de
movimento, dentre outros.

LEIA MAIS: Conheça
a casa do futuro, altamente conectada e automatizada

3. Conectividade sem
fio 11AC

Para suportar tantas “coisas” conectadas, empresas e
consumidores terão que investir em suas infraestruturas de redes sem fio garantir
a performance desses equipamentos. Denominado pela D-Link como o Wi-Fi mais
rápido do mundo, o padrão 11AC representa a quinta geração da tecnologia
wireless para a transferência de dados das redes sem fios. Ele é capaz de
oferecer velocidades de até 6.9 Gbps (oito vezes o padrão atual), mas ainda
está presente em apenas 10% do mercado. Com alcance de sinal e velocidade de transmissão
maiores, o 11AC consegue operar em das bandas de frequência para minimizar
interferências. O padrão também utiliza uma tecnologia chamada de Beamforming,
que permite uma melhor performance de conexão entre equipamentos de fabricantes
diferentes.  

4. Conectividade por
meio da rede elétrica

Em muitos lugares o sinal do Wi-Fi chega muito fraco por restrições
físicas. Para melhorar a conectividade geralmente são usados os repetidores
wireless, que até agora se restringiam apenas ao padrão Wi-Fi. O PLC (Power
Line Communication) chega ao mercado para transformar a rede elétrica da
residência ou empresa em uma rede de dados IP. São dispositivos pequenos, semelhantes
a adaptadores de tomada e possibilitam a criação de uma rede sem fio em cada
cômodo do ambiente, sem usar cabos.

5. Monitoramento à
distância IP

Tecnologias IP vão substituir tecnologias de monitoramento
ou vigilância a cabo coaxial (ou CFTV), graças à facilidade de uso e menores
custos. Essas soluções permitem monitorar desde pessoas, animais de estimação,
bem como vigiar uma casa ou escritório à distância por meio de aplicativos em
tablet ou smartphone.

6. Mobilidade

Se a TI de sua empresa já tem como desafio gerenciar os
diversos dispositivos conectados à rede corporativa, ele será cada vez maior. O
aumento de número de dispositivos por usuário vai levar muitas organizações a
investirem em soluções wireless unificadas e centralizadas, a fim de atender a
demanda cada vez maior de performance e estabilidade nas redes sem fios. A
tendência caminha para a utilização de switches e controladoras capazes de
centralizar a gestão da rede para diferentes usos garantindo uma rede sem fio
estável.

7. Bring Your Own Device (BYOD)

Funcionários conectarão cada vez mais smartphones, tablets e
notebooks pessoais às redes corporativas. Aqui, mais do que uma questão de
conectividade, a grande barreira incide sobre a segurança digital e
confidencialidade dos dados, já que esses dispositivos podem tornar-se vetores
de entrada para as redes. O desafio vai além da TI, e exige envolvimento
inclusive do RH para a definição de políticas de uso.  

 

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