Apesar de ser uma prática bastante presente nos setores que lidam com mídia e segurança da informação, identificar uma notícia falsa (também conhecida como fake news) ainda é uma tarefa desconhecida para a maioria das pessoas da América Latina. Essa foi a percepção da Kaspersky após uma pesquisa realizada com internautas da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru.
De acordo como estudo Iceberg Digital afirma que 70% dos latino-americanos não sabem identificar se uma notícia da internet é falsa ou verdadeira. O estudo foi produzido para entender a probabilidade de a população se tornar vítima de um “iceberg digital” – sites aparentemente confiáveis, mas que compartilham dados errados.
O estudo mostrou também que, em média, um terço dos latino-americanos usa apenas as redes sociais para se informar diariamente e apenas 17% se informam em sites da mídia tradicional. Destes, os que utilizam as redes mais vezes com esse propósito são os mexicanos (35%), seguidos pelos brasileiros (33%) e chilenos (32%). Mais atrás estão os peruanos (31%), argentinos (28%) e colombianos (26%).
No ranking publicado pela companhia, os peruanos são o povo com maior dificuldade em fazer essa divisão (79% da população não sabe identificar), seguidos por colombianos (73%) e chilenos (70%), argentinos e mexicanos (66%). Por fim, os brasileiros estão com (62%).
Quando a pesquisa apontou que, na média, 16% dos entrevistados desconhecem completamente o termo “fake news”. Da mesma forma que na outra pesquisa, o nível de desinformação entre os brasileiros foi menor: apenas 2% afirmaram nunca ter ouvido falar da expressão.
Em relação à idade dos entrevistados, a pesquisa mostrou que são os jovens entre 18 e 24 anos (38%) que usam as redes para saber o que está acontecendo em seu país ou região. Os que menos se informam por meio dessas plataformas são internautas entre 35 e 50 anos.
O mais alarmante é que quem mais compartilha ou comenta fake news em seus perfis são os usuários entre 25 e 34 anos – interessante ver que os que menos praticam essas ações perigosas são os jovens (18 e 24 anos).
Apesar do esforço necessário para aumentar o conhecimento das pessoas, praticamente todos os respondentes que conheciam o termo entendiam sua gravidade e o mal que essa prática pode causar: 72% dos entrevistados acreditam que as fake news viralizam para que alguém receba algo em troca ou para causar dano a algo/alguém.
“No caso de fake news, além de prejudicarem uma pessoa ou instituição, podem também destruir reputações e gerar caos. Elas também são usadas pelos cibercriminosos para atrair usuários desatentos para links maliciosos e, assim, roubar dados pessoais e dinheiro”, alerta Fabio Assolini, pesquisador sênior de segurança da Kaspersky no Brasil.
Para evitar disseminar fake news, os especialistas da Kaspersky recomendam:
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