A transformação digital abre caminhos para negócios e, especialmente, para inovar. Foi com essa visão que Raymundo Peixoto, vice-presidente de infraestrutura da Dell Brasil, abriu a edição nacional do Dell Technologies Forum, realizado hoje (28/8), em São Paulo.
Segundo ele, há cinco grandes tendências em curso, que estão direcionando os investimentos em tecnologia. O motor dessa mudança, afirmou, é a 4ª Revolução Industrial. “Essa revolução vai muito além de internet das coisas (IoT), tecnologia com capacidade de coletar dados. São os dados que vão possibilitar a inovação dos negócios”, sentenciou.
Confira abaixo as cinco grandes tendências que pautarão o mercado.
Peixoto afirmou que a computação imersiva extrapola as barreiras de conexão tradicional e computação colaborativa. Ela está totalmente conectada à transformação da força de trabalho. “Essa revolução tem como ponto de apoio os profissionais, as pessoas e o que elas fazem com a informação e capturam no dia a dia. Isso tem tudo a ver com a Dell, que desde sempre acreditou que a tecnologia poderia transformar o planeta”, assinalou ele.
O executivo alertou que a, hoje, não é mais necessário ir para o trabalho para trabalhar. Os nativos digitais estão conectados por todo o tempo e aplicativos, mídias sociais e colaboração, não são impeditivos e, sim, a regra da nova força de trabalho. “Já a computação imersiva traz qualidade e produtividade para várias indústrias”, destacou.
Os dados não estão mais centralizados, sentenciou o executivo. “Estão distribuídos. Por isso, essa nova era será baseada pela internet das coisas, edge computing, machine learning e cloud, consolidando informações cruciais para os negócios”, afirmou.
A nuvem híbrida é realidade para 50% dos usuários de cloud, segundo a IDC. “Empresas usam mais de um tipo de nuvem justamente pela complexidade dos workloads. Temos vistos clientes moverem seus ambientes de cloud e a nuvem pública vai continuar crescendo”, avaliou o executivo. Para Peixoto, a chave da multi-cloud é ter a possibilidade de mover cargas de trabalho de um ambiente para outro de forma simples, segura e eficiente.
Essa é uma realidade próxima. É o futuro do data center, segundo Peixoto. “NFV (Network Functions Virtualization) é uma prova viva de que workloads estão se movendo para ambiente de hardware padronizado. Software defined provê velocidade, flexibilidade, agilidade de entrega, e segurança, elemento crítico em ambientes de data center baseado em software.”
Segundo o executivo, essa é a tendência que amarra as anteriores. “AI e machine learning possibilitam tirar o melhor proveito de dados”, disse. De acordo com a IDC, em 2021, 71% das aplicações corporativas vão usar AI de alguma forma. Em 2019, o segmento de software que mais vai crescer é o que tem AI, machine learning e computação cognitiva.
“O data center moderno, otimizado para inteligência artificial é eficiente, seguro e autogerenciável. Nosso portfólio está entrelaçado com o de parceiros para tornar esse cenário realidade”, apontou o executivo, completando que nos últimos três anos a companhia investiu mais de US$ 12 bilhões em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para ficar em linha com as tendências do mercado.
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