5 erros comuns no processo de monitoramento do OpenStack

O avanço da tecnologia é tão avassalador que, nos últimos anos, sugiram muitas novidades que trouxeram diversas facilidades para as empresas, otimizando os processos empresariais. Se há pouco tempo a inovação da vez era a computação em nuvem, hoje o universo corporativo está diante de outra ferramenta, o OpenStack, que é considerado um híbrido da computação em Nuvem com código aberto.

Projetada para ambientes de infraestrutura como serviço (IaaS), a plataforma possibilita criar ferramentas para construção e gerenciamento de nuvens públicas e privadas com mais facilidade, oferece gestão unificada de todos os componentes de código aberto e permite que os recursos de uma infraestrutura em Nuvem já existente sejam compartilhados com outras aplicações de uma empresa.

Para ajudar os executivos a obter o máximo que essa tecnologia pode oferecer, a Dynatrace listou os erros mais comuns e que podem ser facilmente evitados durante o processo de monitoramento do OpenStack:

1. Investir muito tempo e esforço na configuração da plataforma

Os materiais de orientação de ferramentas de monitoramento com código aberto, geralmente, não abordam detalhadamente informações sobre configuração e manutenção do OpenStack. Então, antes de as empresas investirem tempo e esforço para instalar ou configurar essa tecnologia, é aconselhável realizar um estudo do ambiente da TI para saber se a equipe atual dará conta de todo o trabalho de maneira eficiente ou se será necessário contratar profissionais de TI focados na administração dessas ferramentas. Em caso de ambientes hiperdinâmicos e de grande escala, recomenda-se uma equipe focada no gerenciamento do OpenStack.

2. Utilizar diversas ferramentas de monitoramento para cada problema

Ao adotar diferentes ferramentas de monitoramento para cada caso/situação, as companhias demoram para identificar as causas raiz dos problemas de performance ou, muitas vezes, não as encontram, tendo como consequência a aplicação de medidas apenas paliativas e ineficientes. Para sanar de vez as questões de performance, a melhor alternativa é optar por apenas uma ferramenta de monitoramento que reúna os dados, monitore-os e identifique de imediato a verdadeira causa dos problemas.

3. Sobrecarga de alertas

A sobrecarga de alertas é o resultado da implementação de inúmeras ferramentas de monitoramento com o objetivo de analisar todos os data centers, hosts, processos e serviços. Quando qualquer um desses componentes apresenta falhas, as equipes de TI recebem muitos alertas provenientes de cada uma dessas ferramentas, causando excesso de informação, mas nenhuma resolução. Uma saída para esses casos é adotar soluções com abordagens de alertas tradicionais, que fornecem inúmeras métricas e gráficos, deixando a equipe de TI responsável por correlacionar essas métricas a fim de encontrar os erros ou o que ocasionou as falhas.

4. Optar por ferramentas de monitoramento que não são escaláveis para a empresa

Quando as empresas implementam ferramentas de monitoramento não compatíveis com os negócios ou muito limitadas, os custos são diretamente afetados, já que se torna necessária a aderência de mais tecnologias na tentativa de “otimizar” essas ferramentas não escaláveis. Um dos principais desafios para os negócios nos dias de hoje é a escalabilidade do monitoramento de TI.

5. Concentrar-se no combate a incêndios no nível da infraestrutura e esquecer as aplicações

Uma sólida infraestrutura de TI é a base de toda empresa ágil, escalável e bem-sucedida, mas para alcançar um nível alto de maturidade como uma organização de TI, as empresas precisam ser capazes de otimizar proativamente a performance para ganhar credibilidade com o mercado em que estão inseridas e serem vistas como facilitadoras estratégicas do valor do negócio.

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