Tendência impulsionada pela entrada da geração millennial no mercado de trabalho, a contratação de freelancers remotos passa a conquistar o interesse das empresas, pela eficiência em solucionar problemas específicos e por proporcionar bom custo-benefício.
Apesar disso, ainda é comum esses profissionais terem seu perfil atrelado à ideia de pouca confiança, baixo comprometimento e difícil comunicação. A Vibbra!, marketplace que conecta talentos de TI às corporações, orienta como gerir esse tipo de contratação e garantir que a parceria seja satisfatória.
Com demandas em ritmo mais acelerado que o convencional e proposta mais arrojada, negócios de base tecnológica e startups são os que mais utilizam esse modelo de contrato. “Essas empresas entendem que é uma boa alternativa para conseguir o que precisa com qualidade, investimento de tempo e budget vantajosos”, explica Leandro Oliveira, sócio-fundador da plataforma. “Agências de marketing digital, ainda que em menor escala, também são mais abertas por oferecerem campanhas pontuais, que não justificam ter alguém alocado internamente e full-time”, acrescenta.
Profissionais com nível pleno ou sênior, que já têm experiência com trabalho remoto e que sabem se comunicar de forma clara e constante, são os mais recomendados para atuar como freelancers. “É uma tarefa que exige organização, disciplina, foco, ambiente e infraestrutura adequada. Sem essas características, o tempo de execução aumenta, a produção cai e o comprometimento vai por água abaixo”, pontua Juliana Nascimento, sócia de Leandro na Vibbra!, que atua na criteriosa análise dos perfis que integram o time disponível para contratação.
Com mais de 220 matches realizados, a startup lista quatro passos primordiais para que o trabalho flua bem:
Muitas corporações, erroneamente, fazem apenas uma reunião inicial de alinhamento com o freelancer e só voltam a entrar em contato com a proximidade do dia de entrega do trabalho. O ideal é acompanhar o andamento do job de perto e pedir um retorno pelo menos a cada dois ou três dias, para saber sobre o progresso e se há dúvidas ou impedimentos. Também é recomendável realizar, no mínimo, uma videoconferência semanal para discutir o que foi feito e os próximos passos.
Questionamentos, dificuldades e imprevistos acontecem, independentemente do modelo de trabalho. Por isso, é fundamental que as partes combinem o melhor canal para estabelecer uma comunicação fácil e rápida, quando necessária. Uma dica é organizar uma planilha com os horários da semana em que, normalmente, o profissional está disponível, evitando desencontros e conflitos.
Muitos detalhes podem mudar ao longo do projeto. Deixar todos os passos registrados em um documento digital transparente e de fácil acesso aos envolvidos ajuda em um momento de tomada de decisão e também na relação entre o profissional e a empresa, evitando desgastes e desconfiança.
É natural que algumas informações sejam alinhadas por meio de conversas em áudio ou vídeo e não estejam documentadas. Por isso, trocas de gestores no meio do caminho criam retrabalhos e são contraproducentes, já que o possível sucessor não acompanhou os alinhamentos anteriores. “Nesse contexto, começam a surgir atritos ou desperdícios que resultam num desenvolvimento arrastado, que parece não acabar. Além de deixar um ‘gosto amargo’ de uma má experiência para todos”, alerta Juliana.
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