Com a aproximação do Natal e do réveillon, muitos empreendedores brasileiros começam a desenhar ou já estabeleceram as metas de suas empresas para o ano que se inicia. Pode ser a contratação de um funcionário, o aumento do estoque, a expansão do espaço físico, enfim, sonhos que podem ser concretizados, mas que só se tornam medidas efetivas se implantadas no tempo certo e de acordo a realidade financeira do negócio.
No Brasil, segundo dados do Sebrae, as pequenas empresas são responsáveis por 60% dos empregos no País e são 98% do número de estabelecimentos produtivos em atividade. Essa abertura de novos negócios seguramente movimenta a economia e gera empregos. Os pequenos negócios foram o único segmento esse ano a gerar novos empregos, com carteira assinada nesse período – no comércio, foram criadas 32,5 mil novas vagas e, no setor de serviços, 22,8 mil postos de trabalho.
Mas, se empresas são abertas no Brasil, se o brasileiro é criativo e empenhado, por que o índice de sobrevivência das empresas é baixo e a inadimplência alta? No fim do primeiro semestre, o Brasil registrou 5,9 milhões de empresas com contas atrasadas e negativadas. E cerca de 25% dos novos negócios fecham antes de completar dois anos no mercado.
Não existe a fórmula mágica do sucesso, porém é certo que desenvolver habilidades para realizar a gestão financeira do próprio negócio é o que leva o empreendedor a trilhar o caminho para o sucesso. Fazer a gestão do próprio negócio ainda é um ponto a ser desenvolvido pelo empreendedor brasileiro.
Saber quanto dinheiro há no caixa é a prioridade, e a gestão do fluxo de caixa cumpre exatamente esse papel, além de registrar os recebimentos e as contas a pagar, e de documentar as movimentações da empresa, mesmo que sejam valores pequenos. Essa rotina torna possível uma visão geral e detalhada da saúde financeira atual da empresa e permite estimar, com base em análises assertivas, os próximos passos e investimentos.
É nesse cenário que surgem as soluções tecnológicas, como os sistemas de gestão on-line, que otimizam a vida do empreendedor, permitindo que ele tenha acesso a informações financeiras, sempre que for necessário. Planejar onde colocar o dinheiro da empresa, organizar promoções para esvaziar um produto que estava parado no estoque e reduzir despesas são apenas alguns dos exemplos dos benefícios que essa gestão pode gerar. Entender as etapas do ciclo operacional e financeiro do negócio é manter a saúde financeira acima de tudo.
*Por Lars Leber, country manager da Intuit no Brasil. Lars Leber é Country Manager da Intuit Brasil, empresa multinacional com sede na Califórnia (EUA) que oferece sistemas para planejar e simplificar a vida financeira de pequenas empresas e pessoas que trabalham por conta própria. O executivo é responsável pelo desenvolvimento de negócios locais e por inserir, definitivamente, a marca Intuit no mercado brasileiro das Pequenas e Médias Empresas. Lars tem uma trajetória empreendedora, é fundador da Netzoptiker, na Alemanha, e do ClickOn no Brasil. Além disso, já atuou na Siemens e foi CEO da empresa OQVestir, primeiro e-commerce pensado no universo mobile. Lars é graduado em administração de empresas, pela Eberhardt-Karls-University, e fez pós-graduação na Leipzig Graduate School of Management, ambas na Alemanha. Em 2001, veio para o Brasil pela primeira vez para um intercâmbio na Universidade Federal Fluminense (UFF).
**Sobre a Intuit: a Intuit desenvolve sistemas de gestão financeira que simplificam e impulsionam os negócios de micro e pequenas empresas, além dos de profissionais autônomos. O portfólio de produtos da empresa no Brasil é da família QuickBooks, que conta mais de 5,5 milhões de usuários ao redor do mundo. Os sistemas do Brasil incluem QuickBooks Online, QuickBooks ZeroPaper, QuickBooks MEI e QuickBooks para Contadores. Fundada em 1983, nos Estados Unidos, a companhia emprega cerca de 8 mil funcionários e registrou uma receita global de 6 bilhões de dólares no ano fiscal de 2018. Considerada pela Forbes uma das 100 empresas mais inovadoras do mundo, a Intuit está presente no Brasil desde 2015 e tem escritórios nos cinco continentes, em países como Austrália, Canadá, Estados Unidos, Índia, Israel e Reino Unido.
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