Com o objetivo de tornar mais independente o controle de processos críticos de produção, aumentando a confiabilidade e a eficiência de sua operação, a Chevron Brasil, empresa do ramo petrolífero, elaborou um projeto de automação de processos onde as áreas de TI, Facilities, Subsea e Production Engineering (engenharia de produção) trabalharam juntas.
Ao integrar uma série de tecnologias no fim de 2016, dentre elas o PI System, software da OSIsoft que transforma dados de operação em conhecimento utilizável, a companhia buscou criar um cenário no qual análises complexas fossem realizadas sem a supervisão humana, possibilitando um monitoramento por exceção.
Segundo Marcelo Couto Ferraz, gerente de TI da Chevron Brasil, havia dificuldades de monitorar as informações e processá-las, além da necessidade de otimizar o tempo dos engenheiros de petróleo. “Antes, os engenheiros precisavam coletar os dados em diversas fontes e aplicar em planilhas, o que gerava erros e consumia muito tempo. Hoje, isso é feito em tempo real e com grande confiabilidade”, relata.
Além de aumentar a confiabilidade da operação e a eficiência na produção, a otimização de análises de válvulas de shutdown de emergência, críticas para a garantia da integridade, também foi um dos ganhos obtidos pela Chevron Brasil ao adotar um sistema de gerenciamento operacional em tempo real.
A equipe pode agora se concentrar na solução dos problemas, em vez de perder tempo testando e identificando potenciais problemas em centenas de válvulas, reduzindo assim custo de manutenção e eventuais paradas na produção.
Outro resultado importante, ainda de acordo com Ferraz, foi a otimização da injeção de químicos. Desta forma, os engenheiros de produção passaram a identificar situações anormais e a controlar a dosagem do produto em tempo real, o que promoveu uma economia de 5% nesta operação.
A parceria da TI com todas as áreas de negócio da Chevron Brasil foi essencial para o sucesso do projeto, segundo o gerente de TI da companhia. Neste trabalho, três analistas trabalham juntos com os engenheiros de produção, o que permitiu levar mais sensibilidade para as demandas e também aprender o vocábulo técnico desses profissionais.
“O conhecimento dessas áreas para a realização do projeto era fundamental, pois a TI precisou entender os processos em um nível muito mais detalhado, assim como as áreas envolvidas, para executar as análises necessárias e realizar a automatização”, afirma o executivo.
Patricia Matson, supervisora da área de Facilities da Chevron, acrescenta que esse trabalho é um exemplo de como gerenciar os dados do campo para permitir o monitoramento, armazenamento, recuperação de informações para fins de integridade de ativos, mantendo a rastreabilidade dos dados, usando a plataforma de automação de processo e os recursos de TI. “A forte parceria entre negócios e TI foi fundamental para alcançar esses valiosos resultados”, declara.
Atualmente, os negócios da Chevron no Brasil vão desde a exploração de petróleo em águas profundas e operações de produção de petróleo e gás, por meio da Chevron Brasil Upstream Frade; até a fabricação e distribuição de lubrificantes, pela Chevron Brasil Lubrificantes, e de aditivos químicos, com a Chevron Oronite.
A Pure Storage está redefinindo sua estratégia de mercado com uma abordagem que abandona o…
A inteligência artificial (IA) consolidou-se como a principal catalisadora de novos unicórnios no cenário global…
À primeira vista, não parece grande coisa. Mas foi na pequena cidade de Pornainen, na…
O processo de transição previsto na reforma tributária terá ao menos um impacto negativo sobre…
O que antes parecia uma aliança estratégica sólida começa a mostrar rachaduras. Segundo reportagem do…
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos firmou um contrato de US$ 200 milhões com…