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10 dicas para desenvolver um ótimo aplicativo móvel

Um bom design é importante para qualquer
aplicação, apesar daquilo que  as
péssimas experiências de anos e anos nos levaram a acreditar. No contexto
móvel, um bom design é ainda mais crítico, pois a tela pequena e o ambiente
operacional instável tornam o uso ainda mais difícil.

O que os desenvolvedores podem
fazer sobre isso? E o que os usuários procuram?

Conversei recentemente com
Michael Griffith, diretor de criação da Bottle Rocket Apps, desenvolvedora de
aplicativos móveis cujas aplicações incluem o bem concebido app da de notícias
da NPR. Ele segue um conjunto de 10 princípios e recomendações que leva ao
desenvolvimento de melhores apps – especialmente melhores aplicativos móveis.

Confira:

1. Não basta portar o que você
tem para outras plataformas
(iOS para Android, Web para iOS, Android para o
BlackBerry, e assim por diante). A aparência deve honrar a plataforma de
destino, que os usuários optaram por determinada razão. Além disso, os recursos
também podem ser diferentes, com base no que a plataforma oferece.

Para aplicativos corporativos
utilizados em vários contextos e dispositivos, Griffith observa que o grau de
padronização deve ser maior do que em aplicações de consumo, assim os usuários
podem fazer o que é conhecido em todos os dispositivos e reduzir o tempo de
aprendizagem. Neste caso, a aplicação é o centro da experiência do usuário,
mais do que o dispositivo.

Você ainda deve honrar os
pressupostos fundamentais da interface de usuário da plataforma na hora de
criar as interações básicas do aplicativo – como o acesso aos menus.

2. Tire proveito das restrições
móveis
(especialmente dos smartphones) para pensar criativamente.

3. Tire vantagem das capacidades
móveis que não estão disponíveis em um PC
. Por exemplo, use a câmera para tirar
fotos ou serviços de localização para diminuir sugestões de busca. Use sensores,
especialmente quando dados adicionais puderem ajudar a reduzir o esforço do
usuário ou da aplicação.

4. Cuide da acessibilidade. É
comum ver jovens designers usando pequenos textos e layouts apertados,  difíceis de serem lidos e tocados com precisão
por usuários mais velhos. Evite o efeito Retina, só porque agora existem pixels
menores que fazem texto tecnicamente legível em tamanhos ainda menores. Se você
já passou dos 35 anos de idade, sabe bem o esforço que os olhos humanos fazem
para ler esse texto minúsculo. Ao contrário disso, ofereça opções de adaptação
no seu projeto, como o ajuste de preferências de tamanho do texto. A nova API
do iOS 7 deve reduzir a carga de codificação necessária para inclusão desse
recurso em apps para iPhones e iPads.

5. Ao mostrar maquetes e
protótipos para clientes ou usuários, procure fazê-lo no aparelho no qual o
aplicativo será executado
. PDFs ou Photoshops em uma grande tela de computador
simplesmente não refletem o olhar e a sensação de um smartphone ou tablet, nem
as interações. O que parece funcionar direito em uma tela grande com mouse e
teclado podem ser horrível na pequena tela sensível ao toque de um dispositivo
móvel. Da mesma forma, o que funciona bem em um dispositivo móvel pode
funcionar mal em uma tela de computador, fazendo com que os usuários e clientes
rejeitem boas opções.

6. Cuidado com metáforas. Há
poucas metáforas gráficas universais com as quais você pode contar. Das imagens
analógicas antigas (as telas de TV, controles de rádio, toca-fitas, câmeras,
filmstrips, LPs, seletor giratório, luzes piloto e até CDs)muitas  não são
operacionalmente familiares para as gerações mais jovens, mesmo que eles possam
tê-las visto em um filme antigo. Embora a teoria da iconografia permita um
design mais universal, muitas das bases analógicas para os ícones estão se
tornando menos e menos conhecidas, o que pode deixar os usuários mais confusos.
Em várias situações o uso de texto pode ser melhor.

7. Cuidado com a simplificação,
onde tudo (cor, peso, textura, e assim por diante) parece igual. Uma interface
muito simples pode ser tão confusa quanto uma muito complexa.

8. Não sobrecarregue o app. Se
você tem um monte de funcionalidades para fornecer, considere dividi-las em um
conjunto de aplicativos relacionados, cada um deles focado em uma
funcionalidade central. Essa opção pode ser difícil de explicar aos clientes,
especialmente tendo em conta a pressão para “fazer mais” em cada
revisão, mas é essencial que os aplicativos não se tornem inviáveis ou muito
complexos. (Griffith sugere que você cite a máxima “liberdade de escolha é
o que você ganha, liberdade de escolha é o que você quer” do icônico
“Freedom of Choice”, música de banda Devo.)

9. Projete para diferentes graus
de experiência
. Usuários iniciantes devem sentir algo especial e imediatamente
valioso quando usarem seu aplicativo. Usuários subsequentes devem descobrir
mais facilidades de uso. Pessoas que usem o aplicativo regularmente ao longo do
tempo devem começar a descobrir funcionalidades mais profunda para fazer algo
ainda mais útil. O Flipboard é um bom exemplo dessa abordagem, segundo
Griffith.

10. Use movimentos e transições
para enriquecer a experiência do usuário
, e empurre valor, em vez de forçar o
usuário a procurar por ele. Deixe uma maneira de ir mais fundo para aqueles que
sdesejam, em vez de sobrecarregar as pessoas com informações.

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